sexta-feira, 4 de abril de 2008

COMPRE VERDE - A Competição das Empresas pela Consciência Verde

(Juliana Arini e Thais Ferreira, Revista Época, n° 515 – Março de 2008).

Resumo: Uma pesquisa do Instituto Akatu, revelou que 74% dos brasileiros querem comprar produtos que não degradem o meio ambiente. O Instituto é responsável pelos primeiros levantamentos nacionais sobre a relação entre o consumo e as responsabilidades sociais e ambientais das empresas. “O que era um nicho de mercado hoje é uma exigência”. O consumidor nunca teve tanto poder. “Ao fazer boas escolhas, nós influenciamos uma cadeia de indústrias e fornecedores cuja política ambiental determina o futuro da vida do planeta”. Vender uma boa imagem ambiental virou um negócio para as grandes redes varejistas. Os brasileiros estão mais conscientes quando compram. Cerca de 75% dos consumidores nacionais sabem que tem o poder de influenciar nas decisões das empresas. Mas apenas 24% estão dispostos a questionar os produtores diretamente ou boicotá-los. O Instituto também descobriu que os brasileiros acreditam cada vez menos no marketing verde e social. Caiu de 50% para 39% a taxa de pessoas que confiam na veracidade das ações ambientais e sociais promovidas por empresas.

Análise Crítica: As autoras têm um posicionamento, crítico, imparcial, esclarecendo como a maioria dos consumidores, sentem-se enganados com falsas promessas, informações ambíguas, falta de certificado ou selos de procedências, e onde a presença do símbolo de reciclagem em nada garante que a mesma é feita. Há convergência com outras matérias sobre o mesmo tema, onde os consumidores e empresas estão mais atentos às questões ambientais e ecológicas a produtos que ajudam a proteger a natureza e a garantia de um futuro melhor para as novas gerações. Aos administradores cabe, não apenas disfarçar práticas predatórias, com uma política ambiental de fachada e sim, assumir as responsabilidades, com técnicas e produtos menos agressivos, e ações sociais e ambientais das empresas, protegendo assim, o futuro da vida no planeta.

3 comentários:

A vida como ela é... disse...

Muito boa a abordagem do blog, ao referir-se ao posicionamento, crítico que a a maioria dos consumidores vem assumindo. O relacionamento dos consumidores em relação às empresas está mais voltado às questões ambientais e ecológicas, com maior procura de produtos que sejam ecológicos (um exemplo são os móveis agora fabricados com fibra). Cabe aos gestores pesquisar estratégias e metodologias que não degradem o ambiente, assumindo posturas responsáveis e ações sociais que vão determinar o futuro deste planeta. Muito bem elaborado o blog, com reportaens interesantes.

Miriam Hella Hajdenwurcel - Turma 2

Anônimo disse...

O texto, muito bom , sendo que, na abordagem crítica, ficou parecendo que no lugar do termo "disfarçar" deveria ter sido usado em seu lugar o termo "descartar", mas isso em nada desmerece o enfoque dado a importantíssima questão ética da administração, e o papel do administrador como elemento fundamental para a execração das práticas aéticas, cujas consequências, enquanto indivíduo, dentro do tema abordado, não poderá se furtar, e nem que essas, atinjam aos seus filhos e netos. Parabenizo aos autores do Blog pelo interesante artigo, e por sua disposição dentro do blog.
Paulo Ennes Mendonça da Fonseca(aluno do Adm.Ead., turma 11)

Anônimo disse...

É admirável ver como as pessoas têm começado a se preocupar com a preservação do nosso planeta. Ter responsabilidade sócio ambiental. Exigir responsabilidade sócio ambiental das empresas. Tem sido uma experiência ímpar participar ativamente da equipe do Banco do Brasil que têm colocado práticas de responsabilidade sócio ambiental em lugar cada vez mais destacado nas metas da empresa. Realmente os consumidores, individualmente e assim, formando uma grande rede de pessoas preocupadas com o futuro do nosso planeta têm procurado fazer aquilo que está ao seu alcance para mudar o futuro do nosso planeta. Especula-se se é puro marketing. Penso que, mesmo que seja, para começar é um incentivo. Caminhando, os bens feitos ao planeta e a nossas futuras gerações podem fazer a questão do 'marketing'ficar em segundo plano.
Silvia Carolina de Toledo Bittencourt - Turma 12