sábado, 22 de março de 2008

INVASÃO DE PLÁSTICO NOS OCEANOS

(Alexander Turra, Auro Maluf e Aruanâ Bittencourt Manzano, Ciên-
cias Hoje - Vol. 41 - nº 246 - Março de 2008)

Resumo: Segundo os autores, o plástico tão comum em nossas vidas tem um grande poder poluente e está ameaçando e causando impactos estéticos, econômicos e ambientais nas águas do nosso planeta. Devido a resistência dos mesmos ao calor, ao ar e a água, têm criado grandes problemas ambientais, principalmente advindos dos resíduos provenientes das ações humanas, onde inclui-se lixo orgânico e cargas sólidas. Além da falta de consciência do homem outra fonte poluidora são as empresas que produzem o plástico, pois sendo derivado do petróleo, é responsável pela invasão de partículas poluentes nos oceanos, que podem ser levadas durante a produção, transporte e utilização. No Brasil embora encontradas facilmente em nossas praias, ainda não se registram estudos sobre as mesmas, entretanto, numa tentativa de se evitar níveis já observados em outras partes do mundo, órgãos responsáveis pelo meio ambiente, a sociedade civil e de interesse público estão com projetos para reunir tais informações.

Análise Crítica: Os autores apresentam uma visão elucidativa em convergência com a matéria anteriormente postada, onde as autoras acordam, que a degradação do meio ambiente atinge todo o planeta. E como se não bastasse o perigo para a saúde do ser vivo, existem os impactos financeiros nos cofres das empresas e países que por sede ao desenvolvimento e crescimento industrial e econômico, ignora a necessidade de aderirem às legislações ambientais. O conteúdo se torna de fundamental importância, para que todos tomem conhecimento que as práticas abusivas de uso de material inorgânico e falta de tratamento adequado pelas pessoas e organizações, vem trazendo um desequilíbrio ambiental e de certa forma já repercuti na vida do ser humano e suas organizações. O grande desafio aos atuais e futuros administradores é a adoção de medidas de cunho profilático para estabilizar e/ou acabar com acidentes, dando assim, uma continuidade ao crescimento desejado, com benefícios ____ao planeta.

sexta-feira, 7 de março de 2008

OCEANO DE PLÁSTICO

(Paula Neiva e Roberta de Abreu Lima, Revista Veja - Março de 2008)

Resumo: A poluição marinha feita pelo plástico corresponde a 70%, e se alastra dos litorais para o alto-mar. Estudo atualmente em curso pela entidade ambientalista Greenpeace mostra que a concentração de material plástico nas águas atingiu níveis inéditos. Segundo o Programa Ambiental das Nações Unidas, existem 46.000 fragmentos de plástico em cada 2,5 Km² da superfície dos oceanos, provocando morte principalmente de pássaros e mamíferos marinhos. Pesquisa feita pela Universidade de São Paulo mostrou que em Santos, cada 0,5 m³ de areia da praia, contém até 200.000 pellets (bolinhas com meio centímetro de diâmetro, utilizada como matéria-prima pelas indústrias, com enorme capacidade de absorção de poluentes). Estudos recentes apontam que além do plástico, outros sintomas de deterioração são causados pela interferência humana, a acidificação das águas, o surgimento de Zonas Mortas, desaparecimento de mamíferos marinhos, marés vermelhas freqüentes e a destruição do assoalho marinho.

Análise crítica: As autoras do artigo são elucidativas ao expor com transparência o que está acontecendo com o meio ambiente, devido à poluição causada pela interferência humana. São convergentes com outras matérias sobre o tema, mostrando com clareza a poluição causada por metais pesados, agrotóxicos, fertilizantes agrícolas, vazamentos de óleo combustível e de lubrificantes. Diante do exposto, fica nítida a necessidade das empresas se adequarem à legislação ambiental. Há preocupação harmônica na busca de aferir lucros - seu maior objetivo - e o respeito ao meio ambiente. Um diferencial de grande destaque no mercado atual são os produtos ofertados pelas organizações de forma ecologicamente correta e com compromisso social, muito embora exista uma grande contradição quando, por exemplo, nos deparamos com a grande resistência dos países desenvolvidos em assumir compromissos e acordos com o propósito de reduzirem a poluição em suas indústrias.